Mexa-se – Flávio Arns, candidato ao Senado, faltou à festa de formatura de sua turma do Colégio Santa Maria, ontem à noite. É desse jeito que pretende passar à frente de Beto Richa?

Microempresa – Mais de dois anos e ela ali, esquina do Centro, encostada na parede do Banco do Brasil, segunda a sexta, mesma hora, mesmo lugar, mesmo refrão e o mesmo tom súplice-meloso do pedido de esmola. Entra às 8 e sai às 6, quando deposita a féria no auto-atendimento do banco. Se a prefeitura funcionasse, exigia alvará e imposto.

O mesmo e diferente – “A sua honestidade e a minha honestidade não são a mesma honestidade”.

De Charles-Maurice de TALLEYRAND (1750-1823), estadista francês, ao adversário que o acusava de desonesto. Talleyrand é paradigma histórico de habilidade política, capacidade de ir e vir de lealdades e do político venal – numa época em que a corrupção era fato aceito, normal.

Assistimos a torneio igual na propaganda eleitoral, em que o acusado de corrupção diz que corrupto não é ele, sim o acusador, enquanto o povo, certo de que ambos são corruptos, só tem dúvida quanto ao tamanho de uma e outra corrupção. Como na disputa entre Talleyrand e seu acusador.

Xereta – “Tem um site legal aí, só mulher pelada, dê um look”. ‘Não posso, meu computador não tem senha e minha mulher abre o tempo todo’. “Ih, você tá ferrado, tua mulher deve usar e cheirar tua escova de dente”.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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