Nome do pai, nome de filho – Cida Borghetti pediu e a justiça eleitoral proibiu Ratinho Sênior nos choumícios de Ratinho Júnior. Engenharia de obra acabada. O estrago está feito faz tempo, desde que o rapaz usa o Júnior como nome de fantasia.

Proibir Requião Pai no choumício de Requião Filho, a justiça nem tchuns. Vejam o absurdo: Ratinho é júnior de nascença e registro; Requião Filho não é filho de nascença nem de registro, leva o sobrenome da mãe nos dois.

E para sempre falar de flores, o sedutor sorriso da mãe e o olhar de tubarão do pai – estrelas do chousbísines paranaense – nos choumícios de Maria Victória Borghetti Barros, isso pode?

Aprostasia – Beto Richa desafiou Roberto Requião para debate. Dia seguinte Requião acusa crise de próstata. Podia vir com outra, um “infarto do meu cargo”, como se disse da desculpa de Café Filho.

Na idade do senador Requião a próstata não incomoda. Está lá quietinha, só chateia no constante xixi de gotinha. Sem metástase, dá para levar ao paraíso, ao Senado e à Escolinha.

Próstata como desculpa é sacrilégio, apostasia, falta de tesão, impotência. Para o debate, que no amor, com jeito e maneira, dá para o gasto. Fosse boxe, Requião teria gongo por WO, fugir da raia, na língua de Maguila.

Cartas bolsonárias – Se FHC pode, Jair Bolsonaro também pode. Depois da Carta a Brasileiros e Brasileiras – FHC segue a liturgia caipira de José Sarney -, Bolsonaro prepara sua Carta.  Se vai ser às brasileiras, aos brasileiros, aos quilombolas, aos GLBTQIA, filhos e/ou intestinos dirão.

Fosse o Insulto frentista do posto ipiranga ou cabo-serviçal do general Mourão, sugeriria cartas separadas – os destinatários têm CEP diferentes. Na ordem contrária, começando pelo GLBTQIA, área sensível. Para equilibrar, uma Epístola aos Evangélicos; mas secreta, tipo maçonaria.

Guru da patavina – “Bolsonaro me convenceu de que não entendo de política”. Paulo Guedes, guru da economia, posto ipiranga de Jair Bolsonaro, depois de ser enquadrado pelo candidato pelos pitacos inoportunos sobre medidas econômicas do possível presidente.

Significa que Bolsonaro é entendido em política e Guedes é o guru da patavina. Pena que Bolsonaro não entenda de economia. Daí incluiria outro item ao currículo da ignorância de Paulo Guedes.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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