Sambas em tiro de guerra no Jokers

Foto de Anderson Tozato, o Língua

A banda Maxixe Machine lança seu novo disco Sambas em Tiro de Guerra hoje, sexta-feira, dia 16, às 22 horas, no Jokers (R. São Francisco, 164). Na ocasião eles vão apresentar as músicas inéditas do CD – sexto álbum de carreira do grupo – todas autorais, entre elas a balada “Autofagia Terrível”, o sambolero “Ordem Unida do Coronel Adélio Conti” e ainda uma regravação (da época do Beijo AA Força) do samba-rock, “Treva Trevinha”. Mas é claro que vai ter muito mais: “Nós vamos tocar o repertório inteiro do disco alternando com músicas de todos os trabalhos anteriores”, adianta Ferreira sócio-fundador da banda. Na abertura da noite quem se apresenta é a banda Sambatom, grupo de samba formado somente por meninas que fazem releituras de clássicos do samba.

Sobre o nome do disco, Sambas em Tiro de Guerra, a banda explica que é a definição do samba urbano rápido, quase frevo/quase punk/quase carnaval e sem tons floclóricos ou farsecos praticado por eles em Curitiba. “O escritor Valêncio Xavier definiu muito bem esta rapidez, não como uma referência às escolas de samba que o aceleram no afã de cumprirem o seu cronograma, mas sim pelo fato que misturamos tudo aos compassos frenéticos da nossa escola de velhos punk rocks com polkas e maxixes”, conta o músico Rodrigo Barros.

A banda, com 15 anos de estrada encontra-se no melhor de sua forma, com um repertório afiado e muito bem ensaiado, mostrando que ainda tem muita lenha pra queimar na música brasileira. O Maxixe Machine tem na sua formação Rodrigo Barros (voz e violão), Alberto Lins (baixo e voz), Walmor Góes (violão solo e voz), Rodrigo Genaro (bateria e percussão) e Luiz Ferreira (cavaquinho e voz).

15 anos de estrada

Depois de participar da virada Paulista em 2009 e 2010, o Maxixe Machine já gravou CDs, participou de revista, filme, apresentou-se em várias capitais e interior do Brasil. Conquistou o respeito da crítica e do público e não é exagero dizer que está colocado entre os mais importantes e representativos grupos musicais de Curitiba como intérpretes e compositores.

Em 2010 e 2011 se apresentou nas viradas culturais Paulistas e no palco principal da segunda virada Cultural de Curitiba. Foi ainda classificado com seu CD infantil “ABC do LÁLÀLÀ” na carteira Musica infantil 2010/2011 do Itaú Cultural – Rumos Musicais.  Foi classificado para os editais do Paiol em 2010 (Maxixe Machine e Carlos Careqa) e 2011 (Paulo Diniz e Maxixe Machine).

Serviço: Show com a banda Maxixe Machine. Lançamento do disco Sambas em Tiro de Guerra. Abertura com o grupo Sambatom. Hoje, sexta-feira, dia 16, a partir das 22 horas, no Jokers (R. São Francisco, 164 – Centro Histórico). Ingressos: R$10 (antecipado) e R$15 (antecipado e com CD). No dia do show R$15 e R$23 (com CD). Informações e reservas: (41) 3324-2351 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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