Show no Paiol marca lançamento do disco de Ana Larousse

capa-disco-ana-larousseCapa do disco de Ana Larouse. Foto Divulgação

Nesta sexta-feira (3), às 20h30, o Teatro do Paiol abre as portas para o show de lançamento do álbum de estreia da cantora curitibana Ana Larousse, intitulado “Tudo Começou Aqui”. Chegadas e partidas marcam o trabalho da artista, que elaborou um delicado tratado sobre a solidão. A gravação reúne 11 canções, algumas delas escritas durante o período em que Ana morou em Paris.

Produzido por Rodrigo Lemos (A Banda Mais Bonita da Cidade e Lemoskine), “Tudo Começou Aqui” traz músicas arranjadas de maneira intuitiva, quase descompromissada, com o processo criativo baseado na experimentação e diversão dos envolvidos. Referências como Beatles, Beach Boys, Mutantes, Pink Floyd, Los Hermanos, Belle and Sebastian e Mallu Magalhães aparecem de maneira sutil.

O disco, que pode ser baixado no site da cantora (analarousse.com), ”é um jeito de sublimar qualquer tristeza e bagunçar o coração de quem ouvir”, diz a artista. “Comecei a estudar violão aos dez anos de idade e, em bandas de rock, passei a jogar meu mundo em canções. Aos 19, deixei os gritos nas garagens de Curitiba para cantar baixinho lá na França. Foi na melancolia que carrega cada rua de Paris que eu encontrei suavidade e leveza para cantar minhas ausências”, confessa.

O álbum – A faixa de abertura é “Vai Menina”, um prólogo com timbres sombrios e elementos como trompas, cravo e sintetizador. Logo em seguida, “Café a Dois”, um dos destaques do disco, é um registro doce e perspicaz, que traz uma conversa cotidiana de café da manhã entre Ana e Rodrigo Lemos. A terceira canção, “Teresinha”, foi escrita para a avó da compositora. Quase toda tocada no piano, conta com a participação de Uyara Torrente (A Banda Mais Bonita da Cidade), que divide os vocais com Ana Larousse.

Em contraponto à atmosfera triste de sua antecessora, “Menino Maroto”, música escrita num momento de saudades do amigo Leo Fressato, é uma das mais animadas do disco. Com ar tropicalista, a canção fala sobre um garoto que quis fugir por causa da solidão. Na sequência, o disco apresenta “Olha o Tempo”, com letra e arranjo que brincam com o tempo. “É uma música bastante brincalhona, que termina numa grande festa sonora”, conta a compositora.

Única letra em inglês, “Meu momento bang-bang” traz o clima folk ao trabalho. Logo em seguida, “A Menina que Apagou” é um registro solitário, gravado durante uma tempestade. Trovões acidentais, ao lado da voz e violão, completam o arranjo da música. “A Desenhista”, oitava faixa, é uma música romântica e delicada, com vocais que se complementam naturalmente e tornam a melodia uma das mais agradáveis do disco.

“Algo como essa Canção”, composta por Leo Fressato, se diferencia das demais gravações por ter um arranjo pop e dançante. É o momento em que a melancolia, que permeia boa parte do disco, fica de lado.

Na sequência, “A Paz do Fim” é uma canção triste, que começa com voz e violão e cresce, agregando elementos da primeira música do disco. Ao terminar, a faixa traz uma música escondida: “Valentina et la chanson d’hiver”, cantada em francês, é o registro original do GarageBand da compositora.

Serviço: Show de lançamento do álbum “Tudo Começou Aqui”, da cantora curitibana Ana Larousse. Data e horário: dia 3 de maio de 2013 (sexta-feira), às 20h30. Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho). Ingressos: R$ 25 e R$ 12,50 (meia-entrada). Informações de bilheteria: (41) 3213-1340.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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