Siga Ciro Gomes que ele mesmo já disse pra onde vai

Se alguém precisava de uma boa justificativa para esquecer o candidato Ciro Gomes como opção de voto nesta eleição, ele mesmo deu um argumento irrefutável na entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta semana. O candidato disse que “confia cegamente” em Carlos Lupi, ex-ministro de Dilma Rousseff e presidente do partido de Ciro, o PDT.

Lupi é manjado em política, de antigas tretas e mutretas, sempre usando seu partido da forma mais clientelista. A sujeira é tão encardida que em novembro de 2011 até a Comissão de Ética Pública do governo Dilma recomendou por unanimidade sua exoneração, quando ele teve que pedir demissão bem rápido.

E aí vem o Ciro Gomes e diz que confia cegamente nesta figuraça. É como se fosse um aviso, na forma daquela parábola bíblica: o eleitor que for atrás do Ciro já fica sabendo que estará sendo guiado por um cego.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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