Sombra do fascismo

No dia 7 de setembro, Bolsonaro falou aos brasileiros: Deus, miscigenação e sombra do comunismo. Tudo nos conformes, como ele mandou seu assessor escrever.

Mas miscigenação, a troco de quê? É que Bolsonaro, que odeia índios e quilombolas, sonha com a miscigenação: eles se misturam aos brancos e desaparecem, ficam brancos como os bolsonaros.

A sombra do comunismo, a tragédia fictícia, a cuca que o presidente anuncia, fascina seus eleitores. Ela é ignorada pelos políticos, que só pensam no peculato maior ou menor,seja qual for o regime.

Essa sombra capta simpatia e apoio dos militares para a ditadura que Bolsonaro sonha instalar. Por sombra do comunismo, entenda sombra do fascismo, a nuvem que sobrepaira o Brasil de Bolsonaro.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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