Arquivo da tag: poesia

Casablanca Te acalma, minha loucura! Veste galochas nos teus cílios tontos e habitados! Este som de serra de afiar as facas não chegará nem perto do teu canteiro de taquicardias… Estas molas a gemer no quarto ao lado Roberto Carlos … Continue lendo

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Poeminha última vontade

© Cássio Loredano Enterrem meu corpo em qualquer lugar. Que não seja, porém, um cemitério. De preferência, mata; Na Gávea, na Tijuca, em Jacarepaguá. Na tumba, em letras fundas, Que o tempo não destrua, Meu nome gravado claramente. De modo … Continue lendo

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Poema em linha reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido … Continue lendo

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Todo dia é dia

ando distante e nada diz tanto quanto antes aluísio de paula

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Antena da roça

está certo eu mereço todo homem tem seu preço o que vocês querem é a parte de dentro uma ideia um arremesso coração moldado em gesso isso eu sei logo esqueço ainda é cedo apenas o começo amanhã cedo eu … Continue lendo

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Solda & Leminski – 1988

© João Urban

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Seu estranho nome

Não consigo pronunciar seu nome. Não porque seja difícil, seu nome é comum, mas toda vez que te chamo parece que esqueço e procuro outro nome. Memorizo, soletro, falo em voz alta, mas nada me alivia da sensação de estranhamento. … Continue lendo

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Camoniana

Isso, bem sei, não tem um nome ainda, É um delirar em lúcida vigília, Sentir-se só na mais remota ilha A procurar uma palavra linda Que decifrar pudesse o sentimento, Até então só criptografado Sempre que nós estamos lado a … Continue lendo

Publicado em Paulo Vítola | Com a tag , , | Deixar um comentário
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un día uno iba a ser homero la obra nada menos que una ilíada después viendo el paquete alcanzaba para ser un rimbaud un ungaretti un fernando pessoa cualquiera un lorca un éluard un ginsberg por fin terminamos siendo el … Continue lendo

Publicado em Paulo Leminksi | Com a tag , , , | Deixar um comentário
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Delicadeza

Pelas horas do tempo não linear persigo seu rosto em todas as palavras, sílabas, frestas tento adivinhar qual será o presságio ao ouvir o vento bater à janela ao acaso ou à sorte as linhas da minha mão migraram para … Continue lendo

Publicado em Marianna Camargo | Com a tag , , | Deixar um comentário
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Teatro de Ocupação

Cansei de existir Mas estudo, trabalho, luto para não Repetir A dose. Morrer é passar de ano? Luto para não me ferir Mais do que me fere a existência De ser Um homem. Viver é reparar dano? Existo para inquirir … Continue lendo

Publicado em Silas Correia Leite - Itararé | Com a tag , | Deixar um comentário
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Pastiche

Cheiro de café acha sorvete de pistache a melhor coisa do mundo Isso porque eu já tinha avisado antes sobre as distâncias que existem entre algumas coisas específicas e sorvete de pistache Uma coisa específica por exemplo um poeta por … Continue lendo

Publicado em Assionara Souza -1969|2018 | Com a tag , , , | Deixar um comentário
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Publicado em Poeta não se explica | Com a tag , , , | Deixar um comentário
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O silêncio da memória

Ocultar-me, distrair-me, ausentar-me. Todo o silêncio que habita os subterrâneos da memória. Toda a palavra engasgada e partida. O medo percorre as linhas dos hemisférios, sopra bem suave na sua nuca, desvia o olhar quando é encarado. E invade e … Continue lendo

Publicado em Marianna Camargo | Com a tag , , | Deixar um comentário
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Florbela Espanca

Versos! Versos! Sei lá o que são versos… Pedaços de sorriso, branca espuma, Gargalhadas de luz, cantos dispersos, Ou pétalas que caem uma a uma… Versos!… Sei lá! Um verso é teu olhar, Um verso é teu sorriso e os … Continue lendo

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