Aquele coração polaco
que o poeta falou,
batia no peito do meu pai, do meu avô,
de minha mãe e de minha avó.
Meu coração, emigrado,
mas nascido brasileiro
– cada parte do seu jeito -,
é engraçado que só:
Ele bate, mas tambem apanha,
coração de polaco da nhanha!
©boczon, Kraków, 01/VII/2014
“daprés” Leminski e umas żubrówky