Valdir Cruz: IMAGO – o olhar do sabiá” encerra no próximo domingo no MON

Além da qualidade artística, o trabalho de Valdir Cruz se destaca pelo refinamento técnico. © Marcello Kawase

O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra a exposição “Valdir Cruz: IMAGO – o olhar do sabiá” no próximo domingo, 12 de fevereiro.  A mostra está em cartaz desde o dia 19 de agosto de 2016, data em que se comemora o Dia Internacional da Fotografia.

A obra do paranaense Valdir Cruz tem reconhecimento internacional. Seu trabalho fotográfico tem grande apuro técnico, com métodos sofisticados de impressão, como gelatina de prata, platina e paládio, impressão digital com tinta mineral de longa permanência.

Nesta exposição são apresentados três ensaios, todos com temas paranaenses: Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (1991 a 1993), com 30 obras; o ensaio O caminho das águas (1994 a 2005) possui 14 fotografias; e o ensaio Guarapuava (1982 – 2011), composto por 36 fotografias da cidade natal do artista, que juntos somam um total de 80 imagens.

“Valdir Cruz: IMAGO – o olhar do sabiá” tem curadoria de Rubens Fernandes Junior. “Cada uma das fotografias aqui exibidas tem uma história particular. São evocativas e de uma beleza sublime. Seu olhar não apenas investiga e documenta, mas se evidencia sua emoção naquele espaço territorial que abrigou as primeiras investigações e experimentações com a fotografia”, pontua o curador.

Sobre o artista

Valdir Cruz nasceu em Guarapuava, no sul do Paraná, em 1954. Embora esteja vivendo nos Estados Unidos há mais de 30 anos, o principal foco de seu trabalho em fotografia é o povo e a paisagem do Brasil. De 1995 a 2000, concentrou-se em Faces da Floresta, projeto que documentou a vida dos povos indígenas do norte da Amazônia brasileira e que lhe valeu, em 1996, uma bolsa da Fundação Guggenheim. Seu trabalho está presente nas coleções permanentes do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museum of Modern Art (MoMA), de Nova Iorque, Museum of Fine Arts, de Houston, e do Smithsonian Institute, em Washington, D.C., entre outras. Valdir Cruz divide seu tempo entre seus estúdios em Nova Iorque e São Paulo.

Publicou os seguintes livros: Guarapuava (São Paulo. Terra Virgem Edições, 2013), patrocínio Banco Mizuho do Brasil S.A. e Caminhos do Paraná S.A.; Bonito: Confins do Novo Mundo (Rio de Janeiro. Capivara Editora, 2010), patrocínio BNP Pariba; Raízes: Árvores na paisagem do Estado de São Paulo (São Paulo. Imprensa Oficial, 2010); O caminho das águas (São Paulo. Cosac Naify, 2007), patrocínio Fundação Stickel; Carnaval, Salvador, Bahia 1995-2005 (Nova Iorque. Throckmorton Fine Art, 2005); Faces da Floresta: Os Yanomami (São Paulo. Cosac Naify, 2004); Faces of the rainforest: The Yanomami (Nova Iorque. powerHouse, 2002), apoio Fundação Guggenheim; Faces of the rainforest (Nova Iorque. Throckmorton Fine Art, 1997); Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Nova Iorque. Brave Wolf Publishing, 1996), apoio Associação Cultural Avelino A. Vieira – Bamerindus.

Serviço
Encerramento da mostra “Valdir Cruz: IMAGO – o olhar do sabiá”
Até 12 de fevereiro de 2017, domingo
Ingresso: R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada)
Terça a domingo, das 10h às 18h
Retirada de ingressos: até 17h30
www.museuoscarniemeyer.org.br

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Valdir Cruz: IMAGO – o olhar do sabiá” encerra no próximo domingo no MON e marcada com a tag , , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.