Jan Saudek

Jan Saudek, o fotógrafo vivo mais famoso da República Tcheca é o tema dessa biografia caleidoscópica e muitas vezes chocante feita por seu amigo e colega Adolf Zika. Com um piscar de olhos, Zika narra um drama cheio de vida e labuta de um artista controverso que, embora pouco conhecido no Brasil, desfruta de uma fama internacional ao longo de mais de 50 anos de carreira.

Saudek pinta a mão fotografias de tons sépia, deixando-as com uma aparência de século XIX, mas definitivamente usa de uma sensibilidade pós-moderna. Fotografando seus modelos tanto vestidos como despidos, onde ora ele captura momentos de um encanto radiante, e ora de bizarrices excêntricas – os críticos dizem ser libertinagem e amor ao mesmo tempo: uma mulher com um vestido branco de noiva, caminha com duas garotinhas nuas em uma paisagem industrial e sombria. A nobre auréola de um bebê sobressalta-se sobre o ombro de um homem musculoso e nu. Uma contorcionista nua com as pernas cruzadas atrás do pescoço aos pés de um homem vestido sentado em uma poltrona. Três mulheres vestidas como putas tocam instrumentos musicais em uma imagem,  elas aparecem nuas, com expressões levianas e os intrumentos em repouso, como se fossem seus acompanhantes.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Jan Saudek e marcada com a tag , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.