Weintraub, o ex-ministro da balbúrdia ataca novamente

Sempre duvidei da viabilidade da indicação do ex-ministro Abraham Weintraub para o posto de diretor-executivo do Banco Mundial, mesmo sendo para um mandato que vai apenas até o final deste ano. O próprio ministro Paulo Guedes já disse que teme um veto do banco ao nome de Weintraub, sendo do titular da Economia o aval para o notório encrenqueiro ocupar a vaga.

Foi realmente uma estratégia de gênio essa, de tirar Weintraub do Brasil porque ele produzia ruído demais por aqui, para mandá-lo para um lugar onde ele possa fazer uma bagunça internacional, exatamente na área financeira.

Imaginem um diretor do Banco Mundial, colocado lá pelo governo brasileiro, que postasse isso que foi publicado por Weintraub nesta terça-feira no Twitter. É tão absurdo que até parece algo forjado por inimigos dele, mas peguei de fato a sua página no Twitter.

Nesta quebradeira em que estamos, com o país precisando desesperadamente mostrar credibilidade e necessitado de muito investimento externo, me parece que tem algo muito errado nesta indicação.

Mas se Bolsonaro e Guedes insistem mesmo na nomeação, que pelo menos afastem Weintraub das redes sociais e proibam este sujeito até de fazer comentários nas páginas dos outros.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em José Pires - Brasil Limpeza e marcada com a tag . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.