“Wilde Salome” mostra Al Pacino apaixonado e megalomaníaco

wilde-salomé-al-pacinoFilme mistura registro de leitura da peça com documentário sobre a filmagem, Oscar Wilde e o próprio ator.

O documentário nasceu de uma clara obsessão o filme “Wilde Salome”, que Al Pacino, homenageado do Festival de Veneza 2011, apresentou em sessão especial para jornalistas, fora de competição.

Desde que leu a peça “Salomé”, escrita por Oscar Wilde, ele diz ter se encontrado. Daí veio a ideia de fazer um filme que é um misto de registro de uma leitura da peça e um documentário sobre o filme, sobre Oscar Wilde – com entrevistas de Bono, Gore Vidal e Tom Stoppard – e sobre o próprio Al Pacino.

Ainda registra a grande performance da atriz Jessica Chastain, de “A Árvore da Vida”, que faz o papel de Salomé. Na peça, rejeitada por João Batista, a princesa da Judéia, Salomé, pede sua cabeça ao padrasto, o rei Herodes.

O filme deixa óbvia o amor de Pacino pela obra, mas também os bastidores de uma peça de teatro, de um filme e uma espiada na personalidade do ator – um líder apaixonado, às vezes difícil e até megalomaníaco, que, no fim, precisa lidar com o tamanho desafio que se impôs.

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Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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