Sua primeira história publicada foi “Frank et Jeremie” para a revista Far West, em 1956, publicada antes de seus 18 anos. Ainda na década de 50, fez quadrinhos para a Sitting Bull, Fripounet et Marisette, Âmes Vaillantes e Coeurs Vaillants.
Sua carreira foi interrompida pelo serviço militar que prestou na Argélia, porém, ao retornar, se tornou aprendiz de Jijé, um dos principais quadrinistas europeus da época, com quem colaborou Jerry Spring. Giraud foi por ele indicado para desenhar a série de faroeste Blueberry, que seria publicada pela revista Pilote.
Em 1963, Moebius aparece pela primeira vez na revista Hara Kiri. Nela, foram publicadas 21 tiras em 1963 e 64, e então se passou quase uma década até que o pseudônimo fosse utilizado novamente. Em geral, Giraud assina como Moebius em seus trabalhos de ficção científica e fantasia, que costumam ser mais experimentais.
Em 1974, ele formou os Humanoïdes Associés junto com Jean-Pierre Dionnet, Philippe Druillet e Bernard Farkas. No mesmo ano, lançaram a revista de fantasia e ficção científica Métal Hurlant, que se tornaria muito influente. Já em seu primeiro volume, a capa era de Moebius e Philippe Druillet, e havia as primeiras histórias de Arzach e Major Grubert. A maior parte de seu trabalho na revista foi republicada depois. Também fez participações como storyboards, cenários e figurinos para o cinema em filmes de grande sucesso como Alien: O Oitavo Passageiro (Ridley Scott) Tron, O Segredo do Abismo e O Quinto Elemento. Nos últimos dois anos estava tocando sua própria editora Moebius Productions, com novas histórias e de suas personagens: Arzach e Le Major.
Ainda tenho a minha coleção das revistas Hara Kiri, Métal Hurlant, Pilote, Alter Linus e Alter Alter, além de álbuns com os melhores desenhistas de quadrinhos do mundo, incluindo Jean Giraud, o Moebius. Solda. Foto sem crédito