É triste a pobre condição humana,
feixe de músculos, nervos e ossos,
que sob a ação do tempo reclama
alma e continuidade para os nossos

sonhos, projetos, ilusões. Bah! Quanta
ambição, quanto egoísmo e destroços!
A febre da imortalidade dana,
seca a água cristalina de outros poços,

que não foram escavados ainda.
É que o amor, origem verdadeira
de toda idéia abstrata, não finda

e, sem fim, a vida fica mais linda.
Sendo assim, amar de qualquer maneira
é viver. O resto é tudo besteira!

Thadeu Wojciechowski

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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