Foto de Gilson Camargo
“Eu mesmo perdi o emprego no Diário do Paraná por me envolver num troço puramente ideológico. O Adherbal Stresser ia para os Estados Unidos encontrar o Chateaubriand que estava dentro de um tubo de oxigênio, com derrame, um AVC pesado. E o Adherbal ia levar o jornal para ele. Foi lá na redação o Violis, um comunista amigo nosso que era gerente da Livro Brás (que ficava ali onde era o Clube Curitibano) e levou para mim, uma Manifestação dele do movimento nacionalista. Resolvi colocar a manifestação no jornal! Para evitar que o secretário do jornal visse passei direto para um redator. E não é que sai na primeira página do jornal? Aí começou, veio o Zóla Florestan, com uma cara de Madalena arrependida e pergunta quem é que tinha feito aquilo e tal. Todo mundo tava com medo de perder o emprego. Eu disse: “Vai lá para o Adherbal Stresser e diga que foi a redação!” E aí é que os caras ficaram com mais medo ainda. Mas logo depois já assumi que eu é que tinha feito”.
“A demissão foi uma coisa penosa pra mim, porque nós gostamos demais disso que a gente faz. Ë o trabalho e lazer juntos! O jornal é um negócio burlesco, um negócio maluco!”
Luiz Geraldo Mazza
Confira a entrevista na íntegra no

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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