Alisa dos meus olhos os cansaços
Tantas noites que morreram
Presas aos meus passos vãos
Recolhe dos meus sonhos os pedaços
Tantas flores se perderam
Procurando as tuas mãos
Apaga os versos tristes do meu canto
Estende as mãos
E espera enquanto encontro
Entre as feridas do meu samba
Velhas frases novas vidas
Esquecidas de viver
Apressa os passos da manhã mais linda
E empresta à cor da brisa o teu sorriso
Devolve em teu sorriso
A minha paz

Paulo Vitola

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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