Prêmio do Público – Melhor Documentário Estrangeiro: O Filme da Rainha, de Sergio Mercúrio (Argentina)
Efigênia Ramos Rolim é uma mulher de 74 anos que nasceu num povoado de Minas Gerais, Brasil. Mora há 15 anos na cidade de Curitiba (Paraná), para onde se mudou com seus nove filhos e um marido enfermo. Aos 60 anos, depois de já ter enviuvado e criado seus filhos, transformou-se numa artista popular. Segundo consta, sua mudança pessoal aconteceu num momento de desassossego, quando viu um objeto brilhante jogado na rua que confundiu com uma jóia. Pegou-o do chão e descobriu absorta tratar-se de um papel de caramelo. Efigênia viu-se refletida nesse papel e a partir daí encontrou uma missão em sua vida. A poetisa adormecida aflorou. Decidiu vestir-se com os restos do que as pessoas jogam na rua e assim se transformou numa rainha, “A Rainha do Papel de Caramelo”.
Uma resposta a 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo