Aos 85 anos de idade, Morris se casou com Betty, de 25. Devido ao marido tão idoso, ela decide que deverão dormir em quartos separados. Terminada a festa do casamento, cada um vai para seu quarto.

Betty se prepara para deitar, quando ouve batidas fortes na porta. As batidas insistem. Ao abrir a porta ela se depara com Morris, com seus 85 anos, pronto para a ação. Tudo corre bem e após uma relação quente e vigorosa, Morris despede-se e vai para seu quarto.

Passados alguns minutos, Betty ouve novas batidas na porta do quarto: É Morris, novamente pronto para a ação. Ela se surpreende, mas o deixa entrar. Terminada a relação, Morris beija-a carinhoso e despede-se, indo para seu quarto.

Betty se prepara para dormir novamente, quando escuta fortes batidas na porta. Espantada, Betty abre e se depara com Morris, mais do que pronto para a ação, com aspecto vigoroso e renovado.

Ela diz: —Estou impressionada que em sua idade possa repetir a relação com esta freqüência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles se contentavam apenas com uma vez. Você, Morris, é um grande amante!

Desconcertado, ele pergunta: — Eu já estive aqui antes?

MORAL DA HISTÓRIA:
— O Alzheimer tem suas vantagens.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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