Duro de agüentar 3

Ontem, Requião sentou-se na primeira fila da platéia da “escolinha” para ouvir o coral dos internos do Adauto Botelho. Comovente, diria o Luís Roberto Soares, com um sorriso irônico no canto da boca.

Sem dúvida, alguém do palco deve ter perguntado aos seus botões por que o dono do espetáculo ficou na platéia e não estava ali, cantando Uirapuru, Luar do Sertão, Cio da Terra, pois tinha todas as qualificações dos membros do coral.

Não consta que Requião tenha dotes para entoar qualquer coisa que não sejam as bravatas e destampatórios copiados do modelo venezuelano, o Hugo Chávez. Mas, certamente, não lhe faltam os traços e o comportamento dos convidados.

Alô, alô, Solda. Essa nem você, habituado às piadas prontas de nossos políticos, esperava. A “Terça Insana do Velhinho Maluquinho” com acompanhamento musical da moçada do Adauto Botelho…

Fábio Campana (08/08/2007)

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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