Luzes da ribalta

Premiado e reconhecido nacionalmente, o iluminador paranaense Beto Bruel tem uma rotina acelerada. Neste ano, assinou a iluminação de sete espetáculos do Festival de Teatro de Curitiba, do show do DJ britânico Fatboy Slim em Balneário Camboriú e do Carnaval de Curitiba, entre vários outros trabalhos.

Bom em tudo o que faz, ele é referência máxima na iluminação teatral. Em 37 anos de carreira, Bruel coleciona dois prêmios Shell, 15 prêmios Gralha Azul e três prêmios Poty Lazarotto (concedidos pela classe teatral de Curitiba). Entre os muitos trabalhos de peso em seu currículo está a iluminação do grandioso espetáculo Paixão de Cristo, nos últimos 27 anos consecutivos.

Eclético, desde o ano passado Beto abriu uma nova frente de trabalho: iluminar eventos sociais como festas e casamentos, criando ambientações especiais. Como hobbie, em seus poucos momentos vagos, Bruel ainda fotografa.

Acompanhe alguns trechos do bate-papo do iluminador com a coluna:

O que ilumina sua vida? Beto BruelO sol e a Regina Bastos, minha companheira há 34 anos.
Luz é ? Emoção!
O que é melhor: iluminar um espetáculo de teatro ou um show? Teatro.
Um espetáculo que adorou ter iluminado e nunca esqueceu…O espetáculo Foz com texto e direção do Raul Cruz, em julho de 1991.
Uma lembrança de infância na Lapa… Quando chovia: pastel, sonho, bolinho de chuva, ceroula-virada e massa de pão frita…
Que talento mais gostaria de ter? Ser um gourmet! Porque eu não sei nem fritar ovos!
Qual sua característica mais marcante ? Ser franco.
Qual a sua idéia de felicidade? Paz interior.
Onde já passou férias inesquecíveis? 2004, em Paris.
Que som acalma você…O cheiro do café de manhã com o burburinho da minha família: Regina, Betina, Renata, Giuliano e Lorenzo.
Que música não sai da sua cabeça… A trilha da peça que eu esteja ensaiando.
Um hábito que não abre mão… Cerveja com os amigos Enéas Lour, Mario Schoemberger, Beto Guiz e o Solda, no guaraná.
Um hábito de que você quer se livrar… Colecionar todo tipo de coisas.
Um elogio inesquecível… Quando no primeiro comício das Diretas Já, em 1983, na Boca Maldita, o velho Leonel Brizola disse para mim: “Gostei muito da tua luz, guri!”. Como brizolista roxo, adorei.
Em que situação vale a pena mentir… Nunca.
Em que situação você perde a elegância… Quando presencio qualquer tipo de preconceito.
Em que outra profissão consegue se imaginar? Fotógrafo.

Gazeta do Povo/Nadyesda Almeida/22/04/2007

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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