Picadinho do Tiago

No sábado passado organizamos um almoço de final de ano com os amigos, no Bar Ao Distinto Cavalheiro. Prato do dia: Picadinho (com farofa, arroz branco, ovo frito e banana à milanesa) O tradicional prato desaparecido do cardápios dos restaurantes e que, fora do Rio de Janeiro, virou comida de quartel. Então liguei pro Solda:- Vamos fazer um picadinho!

No que ele me respondeu— Picadinho do Tiago? E assim ficou. Só que o Tiago não apareceu. Tendo em vista a desfeita do grande cartunista, para o próximo ano já está marcado: em algum sábado de dezembro teremos outro Picadinho do Tiago. O preço por pessoa também está definido. Se o Tiago der o ar de sua graça, 10 realitos. Se ele insistir em não aparecer: 15 realitos. (Dante Mendonça)

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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