Elo perdido

Foto de Vinícius Alves.

Deste meu encontro com o editor Cleber Teixeira, dias atrás em Florianópolis, surgiu – da forma espontânea que sempre imaginei – a idéia de reunir em livro os meus textos de ficção, poemas, sacadas – nada de biografia ou reportagens. Fui apresentado ao Cleber (não pessoalmente), décadas atrás, pela Alice Ruiz, que me falou da Noa Noa, editora artesanal que havia acabado de editar o seu livro de haicais (talvez traduções, não lembro mais), num trabalho caprichado e, pra falar a verdade, primoroso. Ganhei um exemplar de presente. O Paulo (Leminski) emendou: “O Cleber faz um trabalho de quem ama livro e literatura”.

Agora, xis anos depois, o destino manipulou as intenções de Mary Garcia que me levou a casa do Cleber ao mesmo tempo em que, como produtora cultural, sugeria um trabalho nosso, em parceria.

Nada faz tanto sentido neste momento. Espero que seja o mesmo para o Cleber, pois já estou fazendo a seleção prévia dos meus escritos, onde achei este poema antigo:

Meu medo
Meu segredo
Coisas da minha cabeça
Imagem que se repete
Oriente contra ocidente
Moscou contra 007

Toninho Vaz, de Santa Teresa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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