O nome da pequena localidade Worpswede nas proximidades de Bremen é sinônimo de imagens carregadas de sentimento da paisagem nórdica. Mas é igualmente sinônimo do movimento de ruptura de jovens artistas, com seu distanciamento dos tradicionais temas acadêmicos no fim do século XIX. Em 1889, guiados pela visão da natureza como mestra, Fritz Mackensen, Otto Modersohn, Heinrich Vogeler, Fritz Overbeck e Hans am Ende deixaram seus ateliers na cidade e mudaram-se para o campo. Eles empreenderam a tentativa de viver, trabalhar e publicar em conjunto, o que resultou na criação da sociedade de artistas e em exposições coletivas.
Entre os artistas de Worpswede, Paula Modersohn-Becker, que chegaria apenas mais tardiamente à colônia, foi quem trilhou o caminho mais radical – o caminho rumo ao modernismo. Fritz Mackensen e Otto Modersohn deram-lhe grande estímulo. Assim preparada, os impulsos recebidos pela artista em Paris através das obras de Cézanne, van Gogh e Gauguin puderam frutificar. O trabalho da artista foi interrompido pela morte prematura, mas revela uma incontestável força criadora, que justifica seu lugar de destaque entre os artistas alemães.
Abertura da exposição Paula Modersohn-Becker e os artistas de Worpswede, 13 de dezembro de 2008, 11 horas. Museu Oscar Niemeyer. Rua Mal. Hermes, 999, Centro Cívico, Curitiba, PR. Goethe-Institut Curitiba, Rua Reinaldino S. de Quadros, 33, Curitiba, PR. 80050-030. Brasilien – Brasil .++55 41 3262 82 44.