Foto sem crédito.

Eu podia ser carioca
Eu podia acabar na Barreirinha
Eu podia ser porra louca
Mudar de casa mesmo sendo a minha
Quem vai comigo
o papagaio, o sofá
ou meu umbigo?
Esse céu nunca me pertenceu
Se você não estivesse lá
eu não seria eu
Eu não consigo ver ninguém
Eu não consigo ser teu
Eu não posso pertencer
Enquanto não for eu
Se eu não for alguém
Alguém que eu poderia ter sido

Alice Ruiz, Thadeu Wojciechowski,
Lucky Luciano e Barbara Kirchner

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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