Foto sem crédito.

Por que tomamos sopa de letrinhas se sabemos que a nossa barriga não sabe ler? Por que a Pauline Black e a Amy Winehouse não moram aqui no andar de cima? Por que não me ocorrem mais por ques? Por que a barriga da perna fica nas costas? Por que o mar tem ressaca se ele não bebe?
Por que é que o criminoso sempre volta ao local do crime? Por que é que o bom filho à casa torna? Por que Amy Winehouse não mora aqui no andar de cima? Por que é que essa loira tá insistindo em conhecer a minha coleção de selos?
Por que é que esse guarda tá me olhando desse jeito? Por que é que acabaram os seriados de Hopalong Cassidy? Por que é que o Frank Sinatra veio ao Brasil?
Por que é que o gato tem sete vidas e o rato só tem dez segundos para dar o fora? Por que é que repartiram o bolo e não deixaram nenhum pedaço pra mim? Por que é que a semana tem sete dias e foi cair logo uma segunda-feira depois do domingo? Por que é que só dói quando a gente ri? Por que é que tentamos afogar as mágoas se sabemos que ela sabe nadar?
Por que é que tem dente de alho e não tem dentadura de cebola? Por que é que esse trinta-e-oito está encostado na minha cabeça? Por que fazer onda se você não é surfista? Por que achar que a carne é fraca se você é vegetariano convicto?
Por que se tornar Testemunha de Jeová se você nem viu a briga? Por que é que não paramos de olhar para o taxímetro? Por que a Odete Lara anda sumida?
Por que é que esse elevador está parado entre o quinto e o sexto há mais de 40 minutos? Por que oferecer a outra face se você sabe que o sujeito é o Maguilla? Por que é que o marido daquela mulher te quebrou as duas pernas? Por que é que quando chega quarta-feira de cinzas a gente ainda está de fogo? Por que é que a Penélope Cruz não mora aqui no andar de cima? Por que é que o Buster Keaton nunca sorriu? Por que você não passa pra página seguinte?
Prof. Thimpor.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

2 respostas a

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.