Xádesumisso

Quando vocês lerem estas mal traçadas provavelmente já estarei em MOC, como os íntimos chamam Montes Claros, noroeste de MG, quase divisa com a Bahia. Ou, pelo menos, estarei em trânsito para cumprir uma longa jornada geraes à dentro. Vai ser a minha terceira participação no evento Psiu Poético que o Aroldo Pereira organiza há (pasmem!) 23 anos.

Fui convidado a comentar o filme Meu nome é Paulo Leminski, de Cezar Migliorin. Não conheço o diretor e – até o momento – não tenho nenhuma outra informação do trabalho dele. A blind date, sexta-feira, 20 horas.

MOC, para mim, sempre foi a terra de Darcy Ribeiro, meu amigo, filho de dona Fininha e irmão do popular Marão (Mário Ribeiro), prefeito até antes de morrer, nos anos 90. Uma das melhores coisas a fazer em MOC é aparecer sábado pela manhã, depois das onze, no velho Mercado para tomar cachaça e comer as comida típica do lugar, à base de carne de sol e feijão tropeiro. Já marquei com meus amigos Márcio Borges, Murilo Antunes e Telo Borges, todos do Clube da Esquina. Eles conhecem o melhor botequim. Um pequeno palco, estrategicamente colocado no mercado, favorece aos poetas que pretendem jogar seus poemas ao léu.

Toninho Vaz, em transe pelo Brasil.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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