Nora Drenalina indica:

Manifesto. Um espectro assusta o país — o espectro do humorismo a favor. Todas as forças reacionárias se reuniram pra transmitir a idéia de que o pequeno núcleo de democratas que milagrosamente conquistou o Poder é irretocável e irrepreensível. Pois em torno dele já grudou a craca parasitária do regime anterior.

Com isso — e em nome do não revanchismo, peculatários, oportunistas, deixa-dissos, sobrinhos e falcões se preparam para que haja uma verdadeira revolução no país; desde que tudo fique exatamente igual.

O único local de Brasília administrado com absoluta competência nos últimos seis anos, a estrebaria, já está preparado para receber o Cavalo de Tróia. E Incitátus já anunciou a sua candidatura ao Senado, pelo Rio.

Cabe a nós, profissionais das transparências, não perder um minuto. Dar nome aos bois. E aos cavalos.

Humoristas do Brasil, uni-vos! Nada tendes a perder, a não ser a tristeza do povo. Millôr Fernandes.

Os desenhos e textos incluídos neste livro foram anteriormente publicados no Jornal do Brasil. Capa e projeto gráfico: Caulos. Revisão: L&PM Editores. ISBN – 85-254-0072-6. Impresso no Brasil. Inverno de 1985. L&PM Ediores. Quem procurar, acha. Solda.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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