Todo dia é dia

ícone infinito
só dorso de luz
nada que atordoe
o fio do fundo
nada que turve
a aura mínima
só pura abulia
nada que perturbe
o eco do fugaz
nada que urgente
o átimo imerso
só vôo mortiço
nada que perfure
a nódoa cerúlea
nada que arruíne
o ícone ínfimo

Sylvio Back é cineasta, poeta e escritor. Autor de trinta e seis filmes, em 1986 teve publicado o seu primeiro livro de poemas, O caderno erótico de Sylvio Back (Tipografia do Fundo de Ouro Preto, MG). Depois vieram Moedas de luz (Max Limonad, SP, 1988); A vinha do desejo (Ge¬ração Editorial, SP, 1994); Yndio do Brasil (Poemas de Filme) (Nonada, MG, 1995) e boudoir (7Letras, RJ, 1999). Back tem igualmente editados ensaios e dez roteiros de seus filmes.
Solda (Luiz Antônio) é cartunista, poeta, artista gráfico, publicitário, ator e músico. Obra poética: 69, com Antonio Thadeu Wojciechowski (Beija-Flor, PR, 1981); Saldos e Retalhos (Lagarto Editores, PR, 1994); Kamikase do Espanto (Imprensa Oficial do Paraná, 2002).
 Eurus, 2004, Sylvio Back, Editora 7 letras;
projeto editorial:
 Jorge Viveiros de Castro; editores assistentes:
 Marília Garcia e Isadora Travassos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.