Pé na Estrada

Foto de Misquici.

Neste final de outono, renovo minha predileção pelas viagens, sejam as tradicionais, que implicam em locomoção (deslocamento) real da matéria, ou, pelo contrário, as nada ortodoxas, etéreas, fantásticas, voláteis, realizadas apenas na mente. Em ambas, sou peregrino.
Agora estou me preparando para mais um roteiro pelo sul, via Varig, começando por Florianópolis e terminando em Curitiba, onde pretendo entrevistar o maestro Waltel Branco para o novo trabalho que se inicia neste mês de maio: a biografia de Heitor Villa-Lobos.
Poucas pessoas vivas, além de Waltel, conheceram Villa-Lobos pessoalmente, entre elas o maestro Edino Kruger e a pesquisadora Maria Augusta Machado, ambos com mais de 80 anos – (a Maria Augusta, que trabalhou na criação do Museu VL, já entrevistei no Rio).
Vou tentar revelar e ressaltar, em aproximadamente 500 páginas, o quanto de popular e sofisticado existia no nosso músico erudito. Antes, porém, vou a Floripa pedir a benção da minha protetora, Mary Garcia, pessoa dedicada ao desenvolvimento da cultura na ilha e, a partir de agora, farol deste novo trabalho – que deverá ocupar dois anos de pesquisa. A Mary contribui com sua experiência neste tipo de projeto. Diante de tal expectativa, já vou afivelar as malas… A propósito, quantos gênios brasileiros você identifica? Villa-Lobos é um deles? Pelé? Niemeyer? Diga lá…)
Toninho Vaz, de Santa Teresa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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