Saiu o novo livro do Toninho Vaz: O Rei do Cinema – a extraordinária história de Luiz Severiano Ribeiro, o homem que multiplicava e dividia, editado pela Record.

É a história do cearense que construiu a maior rede de cinemas do Brasil, nos anos 30,40 e 50, sendo responsável por verdadeiras maravilhas arquitetônicas, como os cines São Luiz no Rio de Janeiro, Fortaleza e Vitória, em suas versões originais, revestidos com mármore de Carrara e capacidade para mais de 1.200 lugares. A acústica era inovadora.

Severiano Ribeiro, que começou a vida vendendo gelo no Ceará, foi um dos criadores da Cinelândia carioca, na condição de herdeiro da iniciativa magistral do espanhol Francisco Serrador, o pioneiro. Com a morte de Serrador, em 1941, o cearense ficou com os cinemas Odeon e Palácio, somando ainda na década de 60 mais de 70 salas de exibição em várias capitais brasileiras.

Foi seu filho, Luiz Severiano Ribeiro Júnior, quem levou a produtora Atlântida Cinematografia a conquistar recordes de público com as insuperáveis chanchadas de Oscarito e Grande Otelo. No caso particular de O Homem do Sputnik, de Carlos Manga, o filme foi assistido por 15 milhões de pessoas quando o Brasil tinha 60 milhões de habitantes, em 1959.

O Rei do Cinema, com 208 páginas e um encarte com 60 fotografias, vai ser lançado no II Festival Cine Música de Conservatória, no próximo dia 5 de setembro.

Soruda-san, do Bacacheri.

A programação completa do festival:

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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