
A primeira manifestação partiu, como de costume (“a sua coluna é a minha primeira leitura no domingo”), do bom cearense, tricolor paranista de quatro costados, Antônio Dilson Pereira:
“Parabéns pelos dez anos. Quanto à dúvida final, creio que deve ser encarada da seguinte maneira: o colunista têm prestado relevantes serviços ao nosso Estado e País, além de inspirar os seus amigos”. Seguiu-se o pioneiro por vocação e atleticano de coração Luiz Renato Ribas: “Li o artigo dos 10 anos, como sempre bem alinhavado e, como surpresa, grato ao dono do jornal”.Outro Renato,
o Andrade, profissional do Direito como poucos e também atleticano de carteirinha e camarote, chegou junto: “Dez anos é muito pouco para tão capaz “criança’. Se nos primeiros dez anos seus passos foram tão firmes e dignos, o que se poderá dizer dos próximos 10?! Abaixo o P.S.!”. Aí fez-se presente o bravo Edson Dallagassa, uma doce criatura, que tenta dissimular a doçura atrás de uma tez enfezada que o tempo tem atenuado e tende a dissipar por inteiro tão logo ele se torne avô. Pois o Dr. Edson, parceiro de lutas e ideais, a despeito de coxa-branca de nascença, lançou-me o seguinte repto, aqui transcrito na íntegra: “Caríssimo Dr. Célio Heitor: Que papo sinistro é esse? Produzindo coluna em tom de obituário?! Saiba o senhor que, tal como o Pequeno Príncipe da história preferida de dez entre dez misses (veja só o que você está me levando a invocar para reforçar os meus argumentos!…), você se torna responsável por aquilo que cativa”.“Embora eu não seja representante e nem procurador do ‘Clube dos Quinze’, me sinto na obrigação de alertá-lo que qualquer tentativa de sair de fininho dessa história de colunista vai ser interpretado como covardia. É certo que a cada passagem de aniversário, quando o indivíduo toma consciência do passar do tempo, põe-se a filosofar e a refletir sobre o sentido da vida e das coisas que fez, questionando a validade de continuar fazendo. Mas, creia-me, isso passa! É só dar um tempinho. Pois então!”, “Larga mão desse baixo astral, pois tem uma pá de gente (muito mais do que você imagina) que aguarda com ansiedade o jornal de domingo só para ver ‘o que o Célio Heitor escreveu desta vez’. Ou melhor: ‘o que o Célio Heitor vai desancar agora’. Portanto, nem pensar em jogar a toalha.”.
Eis que entra em cena, então, o desmancha-prazeres Paulo Roberto Motta, um gaúcho, colorado de corpo e alma, que honra a Procuradoria Geral do Estado do Paraná, mas maltrata os amigos:
“Para tranqüilidade de todos, aviso que tudo não passa de um breve ataque da ‘síndrome de Sílvio Caldas’. Ainda teremos 999 outras despedidas do Célio”.Cumpre-me, assim, avisar que ainda não se tratou de uma despedida, nem mesmo mascarada. No máximo, uma quase-despedida. Continuo submisso à vontade das massas. Valha-me N.S. da Luz dos Pinhais
! Célio Heitor Guimarães (31/8/2008)O Estado do Paraná.
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