A elegância de Pedro Oldoni

Pedro Oldoni e uma torcedora (em foto tirada do blog dela).

Deve haver explicação. Explicação técnica, pois perder um “gol feito” contra o Vasco não pode ser argumento suficiente para se crucificar um jogador. No jogo com o Figueirense, à primeira vista, não deu pra entender a entrada de Pedro Oldoni apenas no final, quando o placar de 2 a 0 garantia a vitória do Atlético em questão de minutos. Com porte atlético privilegiado, elegância nata (na linha do lendário botafoguense Heleno de Freitas e, mais recentemente, de Kaká), Oldoni já foi convocado para a seleção olímpica de Dunga e, no pouco que correu em campo, sábado, havia sobre a sua cabeça um raro e magnífico halo de luz. Passadas de cavalo de raça. Sem essa de frases feitas sobre a paixão popular – o futebol – coisa que ficava bem no original Nelson Rodrigues. Mas, em minha defesa, posso dizer com convicção: esperem pra ver. Pedro Oldoni, vinte e três anos, não tem medo e nem raiva da bola. Questão de tempo.
Toninho Vaz, de Santa Teresa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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