Líderes do exílio cubano se preparam para morte de Fidel

Miami, 17 janeiro. Os grupos do exílio cubano iniciaram hoje uma rodada de discussões em Miami, nos Estados Unidos, para definir qual mensagem será transmitida em nível internacional e as ações conjuntas adotadas após a morte de Fidel Castro.

Cerca de 20 representantes de grupos anticastristas, incluindo a influente Fundação Nacional Cubano Americana (FNCA), foram hoje à reunião convocada por Ramón Saúl Sánchez, presidente do Movimento Democracia.

“O objetivo é tentar criar um plano para expressar de maneira conjunta ao mundo, no momento em que chegar a notícia da morte de Fidel, que nossa pátria ainda tem centenas de prisioneiros políticos e famílias divididas”, disse o ativista cubano.

O ex-presidente cubano está há mais de quatro semanas sem escrever seus artigos, o que fez com que aumentassem os rumores sobre seu estado de saúde e até mesmo sobre sua morte entre os cubanos que vivem em Miami.

No entanto, Sánchez esclareceu que a reunião de hoje não aconteceu porque considerem “que Fidel está morto ou vivo, mas porque em algum momento ele vai morrer e isso criará um impacto dentro e fora de Cuba“.

“Nós temos de estar prontos como dirigentes do exílio para enviar nossa mensagem, para que o exílio não fique acéfalo”, afirmou o ativista, que costumava organizar frotilhas que navegavam em águas internacionais em frente a Cuba.

Acrescentou que quando chegar esse momento, a mensagem que querem passar ao mundo é de liberdade: eleições livres, libertação dos presos políticos, reunificação das famílias e respeito aos direitos humanos e civis na ilha.

“Isso é o que o mundo tem de ver e ouvir, por isso que nós lutamos tanto durante 50 anos. Apesar de todas as demais manifestações do povo, que são lógicas, temos de dizer ao mundo: por favor, apóiem nossa causa para terminar com essa tirania”, concluiu. EFE.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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