Adiós, hombre!

Ao meu amigo, com quem me diverti, tomei todas, compreendi a sinceridade, a modéstia e, no apartamento em que morava, no Edifício Tijucas, década de 70, conversamos muito e sobretudo, compartilhamos a energia e o vigor de uma geração que, aos poucos, está indo embora, muito, muito jovem.

a vida
não é bem assim
a vida
não termina
no primeiro páreo
a vida pertence
ao usuário
inventa
quem passou
pelo inventário

solda

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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