Charge publicada em jornal relaciona Obama a chimpanzé morto

“Eles terão deencontrar outra pessoa para escrever o próximo pacote 
de estímulo”, diz umpolicial, após morte de macaco
O diárioamericano “New York Post” publicou uma charge que parece comparar opresidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um violento chimpanzé morto atiros pela polícia. A charge, deautoria de Sean Delonas, publicada nesta quarta-feira, mostra dois policiaisperante o corpo de um chimpanzé furado por balas. Um dos policiais diz aooutro, “eles terão de encontrar outra pessoa para escrever o próximo planoeconômico”.
Al Sharpton,ativista dos direitos civis, classificou o cartoon como “na melhor dashipóteses problemático, dado o histórico de ataques racistas de queafro-americanos são sinônimos de macacos”.Mas Sharptondisse que o “Post” deveria esclarecer a ideia que ele queria passarcom a charge, que faz referência ao incidente desta segunda-feira em Stamford,Connecticut, no qual um macaco domesticado atacou uma mulher, a deixandogravemente ferida. A polícia matou o chimpanzé a tiros.
Em declaração, oeditor-chefe do “Post”, Col Allan afirmou: “O cartoon é umaparódia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzéviolento em Connecticut. Ela amplamente goza dos esforços de Washington parareativar a economia. Novamente, Al Sharpton se revela como nada além de umoportunista da publicidade”. Um texto sobre acharge no site do jornal “Huffington Post” desencadeou centenas derespostas dos leitores, muitos classificando o cartoon de racista e insensível.
Sam Stein, colunistado site, escreveu que “na [hipótese] mais benigna, o cartoon sugere que opacote de estímulo é tão ruim que macacos podem tê-lo escrito. Maisprovocativo, ele compara o presidente a um macaco raivoso. De todo modo, aincorporação de violência e (em um nível mais negro) de raça na política estáfadado a ser controverso.”
AssociatedPress, em Nova York

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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