Anjos Tortos

Luiz Carlos Maciel, Mônica Ramalho (mediadora), Fred Coelho e Toninho Vaz. Foto Divulgação

Em Brasília, antes do lançamento do Solar da Fossa, no CCBB, participei do evento Anjos tortos – a MPB gouche na vida, uma homenagem a seis talentos digamos, esquisitos: Wilson Simonal, Raul Seixas, Waly Salomão, Sérgio Sampaio, Torquato Neto e Itamar Assumpção. O evento começou no dia 15 e segue até outubro, sempre nos finais de semana.

Na abertura, fizemos – Maciel, Fred e eu – um painel da contracultura no Brasil, notadamente nos anos 60/70, discutindo o papel dos anjos tortos neste contexto.

Eu considerei mais a alma do Torquato – de quem sou o biógrafo – além de considerações genéricas. O Fred, professor de Literatura da PUC carioca, inseriu os anjos no contexto dos conturbados anos em análise; e o Maciel – professor de todos nós – preferiu a pegada subjetiva, procurando as causas filosóficas e espirituais que permitiram a existências destes anjos.

Em seguida, músicos convidados executam as obras musicais dos “anjos” de acordo com a extensa programação. Na nossa noite, Max de Castro apresentou o repertório do pai, Simonal, completando a homenagem. O evento Anjos tortos continua até outubro, todos os finais de semana.Toninho Vaz, do Itanhangá

www.anjostortos.com.br

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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