Paulo Henrique Amorim é condenado por racismo

Foto de Misquici

O jornalista Paulo Henrique Amorim, que no ano passado acusou, de forma absurda, o cartunista Solda de racismo por conta de uma charge publicada no site Paraná Online, motivo pelo qual o artista e colaborador deste blog foi demitido, foi condenado pelo TJ de Brasília por… racismo. Confiram:

Do site Pop News

Jornalista Paulo Henrique Amorim é condenado  por racismo contra colega

O jornalista Paulo Henrique Amorim foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Brasília a pagar uma multa de R$ 30 mil para o também jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo.

O juiz Daniel Felipe Machado considerou os comentários de Amorim em seu blog racistas e ofensivos. Na época, o jornalista da TV Record chamou o colega de profissão de “negro de alma branca” e insinuou que Heraldo fosse empregado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Ficou também decidido que Amorim deverá “publicar nos jornais `Correio Braziliense` e `Folha de S. Paulo`, nos cadernos de política, economia ou variedades”, um texto de retratação com o título “Retratação de Paulo Henrique Amorim Concernente à Ação 010.01.1.043464-9″.

No texto, que deverá ser assinado, Amorim terá que dizer “que reconhece Heraldo Pereira como jornalista de mérito e ético; que Heraldo Pereira nunca foi empregado de Gilmar Mendes; que apesar de convidado pelo Supremo Tribunal Federal, Heraldo Pereira não aceitou participar do Conselho Estratégico da TV Justiça; que, como repórter, Heraldo Pereira não é e nunca foi submisso a quaisquer autoridades; que o jornalista Heraldo Pereira não faz bico na Globo, mas é empregado de destaque da Rede Globo; que a expressão `negro de alma branca` foi dita num momento de infelicidade, do qual se retrata, e não quis ofender a moral do jornalista Heraldo Pereira ou atingir a conotação de `racismo`”.

blog do Zé Beto

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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