Segundo relato de Copa.

Ron Wood na sacada do Hotel.

Eles (os Stones, é claro!) escolheram a Imperatriz Leopoldinense como a escola de samba da temporada. Vocês ainda vão ver as fotos dos velhinhos geniais caindo no samba, mesmo que desajeitados. Os caras já estão no Rio (voces sabem), agitando a recepção (e o entorno, como dizem em Brasilia) do Copacabana Palace, o camarim mais luxuoso da história do show bussiness. Amanhã, na hora H, os jurássicos vão deixar suas suites exclusivas, atravessar a passarela (construida especialmente) sobre a Avenida Atlântica e descer diratamente no palco da areia. Outro cálculo possivel de estimativa da platéia: 5 pessoas por m2.

Ontem fiz um passeio pelos calçadões da praia e pude constatar que a quantidade de camelôs lembrava a queixa dos foliões do Bloco das Carmelitas, em Santa Teresa: “Tem mais ambulante vendendo cerveja e mate do que folião.”Apesar disso – ou até por isso – o show deve bater recordes para os dois lados: a cidade e a banda nunca reuniram tanta gente em um espetáculo. Irado.

toninho vaz

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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