Em 1983, devido a um acidente de carro, desloquei duas vértebras da coluna, no chamado “chicote” e tive que usar colar cervical durante um bom tempo. Fui afastado do trabalho, para recuperação. Um dia, recebo em meu apartamento, no Bacacheri, a visita de Glauco e Paulo Caruso. Passamos a tarde conversando, jogando conversa fora em meu estúdio, trocamos figurinhas (nos conhecemos em Piracicaba, 1974, por aí).
Glauco era uma pessoa rara — são poucas as que praticam a humildade — esse dia foi marcante; confesso que não sei o que eles estavam fazendo em Curitiba. Talvez o Paulo Caruso saiba. Glauco, obrigado, onde quer que você esteja.