Bacacheri

Os franceses se encheram
Da Argélia e vieram pra cá
Se esquecer de pensar em Parri
Era só gente fina a Colônia Argelina
Anchantê sivuplé uí madame merci
Té Dom Pedro Segundo
Virou meio mundo
Pra vir conhecer todo o charme daqui
Todo mundo se amarra cherri
No Bacacheri
Todo mundo se amarra cherri
No Bacacheri
Todo mundo se amarra
No Bar do Edmundo
Cerveja buchinho mentruz e mandi
Na velhinha que fala
Bonjur Pirraquarra
Café suvenir bonsoar Barrigui
No senhor de bengala
Que fez muita farra
Lá no Burro Brabo quando era guri
Todo mundo se amarra cherri
No Bacacheri
Todo mundo se amarra cherri
No Bacacheri
No Fernando do Bumbo
No Country no Bobs
Na Banda da Base ou do 20 RJ.
No Melo Maluco
Que no teco-teco
Só dá pirueta não tá no gibi
E em todo piá que já deu com orgulho
Um mergulho no Tanque do Bacacheri
Todo mundo se amarra cherri
No Bacacheri
Todo mundo se amarra cherri
No Bacacheri

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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