Lula, ministro nunca mais!

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© Dida Sampaio / Estadão

Não há data para que a liminar, e outros recursos contra a posse que estão nas mãos do ministro Teori Zavaski, voltem a ser julgados.

A decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal STF) de não julgar, ontem, o mérito da liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse de Lula como ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República, significou muito mais que um simples adiamento do exame do caso. Significa que Lula não será mais ministro do governo Dilma.

Não há data para que a liminar, e outros recursos contra a posse que estão nas mãos do ministro Teori Zavaski, voltem a ser julgados. Se o Senado admitir receber o pedido de impeachment aprovado na Câmara dos Deputados, Dilma será obrigada a se afastar do cargo até o seu julgamento em um prazo de 180 dias – ou antes disso. Assumirá Temer. E no governo dele não haverá lugar para Lula.

Ele, porém, continuará a salvo da Lava-Jato mesmo sem o fórum especial a que têm direito os ministros de Estado. Tudo por que o STF ordenou ao juiz Sérgio Moro que suspendesse as investigações contra Lula. Um dia o STF devolverá Lula aos cuidados de Moro, que por ora está impedido de prendê-lo mesmo que quisesse e dispusesse de provas para isso.

Ricardo Noblat

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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