“Contato com o chefe”

© Myskiciewicz

Maria Lúcia Tavares, secretária do setor de propinas da Odebrecht, afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro, por videoconferência, que Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, “tinha contato com o chefe, com o dr. Marcelo (Odebrecht)”.

“Ela (Mônica) tinha contato com o chefe, com o dr. Marcelo, e com o dr. Hilberto (Silva)”, relatou a testemunha. “Então, ela (Mônica) foi lá para entregar a conta lá fora (na Suíça). Passei para minha colega que fazia conta lá fora para poder entregar a encomenda aqui no Brasil.”

A secretária contou que Mônica esteve duas vezes na sede da Odebrecht para pegar dinheiro relacionado a “Feira”, codinome usado para identificar Mônica nas planilhas de propinas apreendidas pela Lava Jato.

Foi questionado se ela saberia indicar a quem se refere o codinome “Italiano” nas planilhas. Ela confirmou pagamentos, mas afirmou não saber a quem eram destinados. Segundo os investigadores, o “Italiano” seria o ex-ministro Antonio Palocci.

o antagonista

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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