O governo da Venezuela tem recusado todas as ofertas de ajuda feitas nos últimos meses por outros países, incluindo o Brasil, e organizações internacionais, segundo a Época. A exemplo do que faz a Coreia do Norte – e do que fez Dilma Rousseff em relação à inflação na campanha de 2014 –, a ditadura de Nicolás Maduro afirma que a situação está sob controle.
“É difícil imaginar por que o governo não aceita abrir um corredor humanitário. É uma questão urgente, as pessoas estão morrendo por questões meramente ideológicas, estúpidas”, disse à revista o cirurgião José Félix Olleta, ex-ministro da Saúde (1997-1999), com atuação nos partidos de oposição e na sociedade Venezuelana de Saúde Pública.
Olleta também explicou, pela falta de dólares, a escassez quase absoluta de medicamentos e insumos hospitalares.
“Com nossas reservas tão baixas – US$ 9,8 bilhões –, a tendência é esse problema se agravar ainda mais porque simplesmente não há dinheiro para comprar o que precisamos.” O Antagonista relembra que a ditadura foi erguida com apoio de Lula e propinas da Odebrecht.