Arte de Viver – Poesias e Pinturas

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“Acho que qualquer criação artística, na verdade qualquer forma de expressão, já é, por si, regeneradora. Concursos como esse têm uma importância enorme, pelo incentivo que apresentam para a reestruturação e reintegração social das pessoas que vivem essa realidade apartada. E, para nós, que olhamos de fora, por revelarem riquezas imprevistas, que nos aproximam desse universo aparentemente tão distante.

Fiquei surpreso com a quantidade de participantes e com a qualidade específica de vários dos poemas concorrentes. Foi impossível estabelecer um parâmetro único de avaliação, dada a diversidade de temas, tons e formas do material. De qualquer forma, nossa escolha procurou sempre se nortear pela qualidade estética dos textos, sem ceder a apelos puramente emotivos nem fazer nenhuma concessão paternalista; procurando sempre manter um olhar crítico e criterioso. Dessa forma creio que conseguimos chegar a um resultado bastante expressivo do que havia de melhor na produção apresentada.

Espero que iniciativas como essa continuem acontecendo, contribuindo com o benefício terapêutico que a arte propicia… Gostei muito de ter participado!” Arnaldo Antunes – Presidente da Comissão Julgadora de Literatura

Modéstia à parte, um poema meu: “Tenho medo”, foi incluído neste volume. Pra louco, falta pouco, muito pouco. 8 de maio, 2007.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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