Causa mortis, causa vivis – Antes o pessoal entrava no IML morto, ensacado e guardado na geladeira até o dia da necrópsia, para estabelecer a causa mortis. Com essa história de políticos corruptos, o pessoal entra no IML caminhando, algemado, com roupa de ginástica, fica lá meia hora e vai embora. E ainda tem colunista social na saída, para fotografar e passar reportagem, como hoje na prisão de Joesley Batista e parceiros no crime. Os corruptos vão ao IML para estabelecer a causa vivis – como são tão vivos e como continuam tão vivos.
As panteras do Capitão – Bolsonaro levou quatro mulheres para sua equipe de transição, um recorde, considerando o bodum de testosterona que exala o entorno do capitão. Três são militares, entre as quais uma índia. Nada de mulher quilombola, preta, trans ou LTBT+. Se calhar são evangélicas e acreditam em Adão, no Dilúvio e uma jura que Tupã é o pai do messias.
Salve o conduto – Voltou a folia de prender Joesley Batista e Ricardo Saud, presidente e diretor da Friboi, estripulias maracutistas no Ministério da Agricultura que levaram no mesmo camburão o ex-ministro e atual vice-governador de Minas. Não demora vem o salvo-conduto do Supremo proibindo a prisão da turma até que os bois virem sapatos.