O capitão-de-mato encheu a bola de Sérgio Moro: será o czar da segurança, etc e tal. Na primeira chance em que Moro tirou as asinhas de fora, o capitão aparou-lhe as duas. Foi naquela decisão de nomear a cientista social para o conselho de política criminal. O capitão-de-mato encheu a bomba de Paulo Guedes: sua lojinha de conveniência vai ampliar o estoque, mandasse ver no neoliberalismo, no capitalismo selvagem, no genocídio dos aposentados, essas coisas de saneamento social.
O caipirinha do posto apanhou ao defender o capitão. Fortalecido, decidiu que o posto ipiranga seria neo e selvagem com os caminhoneiros. Nessa hora o capitão travou-lhe a bomba e lacrou o relógio do preço. Limpar o pelourinho dos aposentados, sim. Mexer com os barões das estradas, jamais. Moro pulou na frente e decidiu fazer, sem o saber, campanha pela dislalia nos programas de televisão. Sufocado, Guedes tenta curar sua apoplexia. Guedes e Moro, ambição sufocada pelo capitão.