Uma vez assisti a um filme, até muito bonito, bem feitinho, bem dirigido, mas que era a história de um garoto de família poderosa que comeu uma menininha de treze anos. Claro que saí do cinema apavorado e chorei desbragadamente (seja lá o que isso signifique) porque o garoto não era eu.
Como é que William Shakespeare me tem coragem de escrever uma história dessas e o cinema encampar a ideia? Em que mundo estamos? Eu, por exemplo, estou na Terra Plana.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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