Corpo, não, alma, sim

ESSE RAPAZ, o ministro Sergio Moro, apanha mais que “cachorro de índio”. (A expressão é de Álvaro Dias em comício de sua primeira eleição para o Senado.) O índio é Jair Bolsonaro e o cachorro, bem, precisa apontar?

DUAS VEZES na semana sobrou para o caigangue de Maringá. Num dia diz “não tenho problema com Moro”. Redundante, mas desagradável, pois todos sabem que Moro é quem tem problema com Bolsonaro.

EM OUTRO afirma que “Moro não esteve comigo na campanha”. Meia verdade, mentira completa. Não esteve porque impedido, como juiz; mas só de corpo. Mentira inteira: e aquilo de liberar material da Lava Jato antes do segundo turno? Foi a alma em campanha.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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