O VENTRÍLOQUO de Jair Bolsonaro está a toda. Fingiu que o pai tuitou da China, quando a China não tem twitter, bloqueado por lá, substituído pelo @china, produto local. Brincou de Esopo com a fábula do leão cercado de hienas – Jair o leão e as hienas o mundo inteiro, como manda o descritivo da paranoia. O menino não sabe que hiena não come leão, hiena come merda.
O medo agora é que 02, o ventríloquo que faz o pai de títere, descubra que o filho de Alberto Fernández, presidente eleito da Argentina, é artista performático, assim tipo Pabllo Vittar, daqueles que se vestem com roupa de mulher, maquiados, depilados, o bingolim escondido, puxado para trás, preso num barbante. Para nosso orgulho cívico, como mulher, o rapaz perde para Pabllo Vittar.
O pai ainda solta o meme maluco ou a frase irresponsável, sem noção, sempre marcada pelo preconceito e pela ignorância e ofende os brios portenhos, e lá se vai o Mercosul. O boquirroto presidente pode deflagrar a tão adiada guerra da Argentina. Bolsonaros, específicos e genéricos, são puro recalque e neurose à flor da pele, Freud elementar, do caderno de aluno CDF.