A Vida de Brian

A Vida de Brian (em inglês: Monty Python’s Life of Brian) é um filme do Monty Python realizado em 1979 por Terry Jones, membro do grupo. O seu argumento baseia-se numa sátira à época de Jesus Cristo e é considerado blasfemo, por uns, e genial, por outros.

O filme é controverso devido à  combinação de comédia e de temas religiosos. Entretanto, foi também muito popular com a audiência: em 2000, os leitores da revista Total Film elegeram como  a melhor comédia de todos os tempos; em 2004, a mesma revista escolheu o quinto melhor filme britânico da História; em 2006; o melhor filme de comédia em duas votações separadas conduzidas pelo Channel 4 e Channel 5 britânicos de tevê; e na Internet Movie Database, o filme aparece continuamente entre os 100 melhores. Em 2007, um dos membros do Monty Python, Eric Idle, fez um oratório baseado no filme, Not the Messiah (He’s a Very Naughty Boy).

O filme conta a história de Brian, um homem da Judeia que vive uma vida paralela à de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. Na segunda metade do filme, uma multidão pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, mas ele nunca teve a intenção de dar essa impressão e apenas deseja ver-se livre de toda aquela gente. Mas Brian é um predestinado, e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias (o que naturalmente são sátiras).

Sua aparição como “Messias” começa quando ele finge ser um pregador para fugir da guarda romana, mas suas pregações são levadas a sério e ele ganha uma horda de seguidores. Brian acaba por se meter num monte de confusões ao ter suas tolas palavras entendidas como profecias e ser caçado pela guarda romana. Ele depara-se com diversas figuras históricas e bíblicas, que são satirizadas pelo filme.

Brian acaba sendo crucificado a mando de Pôncio Pilatos, e os crucificados lançam-se em um número musical que se tornou popular, “Always Look On The Bright Side of Life”.

O filme também mostra, de uma forma irônica, a questão da alienação da massa, pois o povo segue Brian o tempo todo, repetindo tudo o que ele diz, e sátiras são feitas à religião, como é o caso da cena de apedrejamento. Foi muito polêmico e vários protestos foram feitos contra ele por pessoas que o consideram uma blasfêmia, apesar de ser apenas uma crítica da sociedade da época.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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